O Município de Guapé é localizado no Sul de Minas e é banhado pelo Lago de Furnas. Sua história se divide em duas partes: Antes e Depois das Águas de Furnas, devido à sua inundação na década de 60 para construção de uma usina hidrelétrica.
O forte potencial turístico de Guapé vem fazendo desta uma opção rentável e lucrativa aos guapeenses, fortalecendo a economia local. A cidade que guarda historia e lugares deslumbrantes vem atraindo um grande número de turistas a cada ano.
Lago de Furnas
O lago que hoje rodeia a cidade proporciona uma vista bastante agradável e um clima ameno. A pratica de esportes náuticos, turismo, pesca esportiva é freqüente, principalmente em tempos quentes. O lago é um convite para banhistas e para passeios de lancha, barcos. Alguns acessos à cidade é feito através de balsas, o que faz a viagem a Guapé se tornar emocionante desde o inicio.
A pratica de esportes radicais como o rapel e vôo livre no Município se tornou freqüente, onde foi realizado em 2007 o primeiro Campeonato Brasileiro de Acrobacias, o 1º Brasilacro de Parapente onde se reuniram pilotos de varias partes do Brasil e da América do Sul.
Rede hoteleira
O município oferece uma ótima e conceituada estrutura hoteleira com belas pousadas e hotéis as margens do lago,dentre eles o Hotel Barros se destaca com sua tradicional hospitalidade mineira. Sem falar da gastronomia tipicamente mineira elaborada nos restaurantes da cidade.
Eco turismo
O eco turismo é uma das grandes atrações, com trilhas, riachos, cachoeiras e a própria mata nativa que preserva a fauna e a flora de nossa região.
Principais Cachoeiras
As principais cachoeiras e riachos são: Cachoeira do Paredão, Cachoeira do Inferno, Cachoeira do Macuco, Cachoeira do Garimpo, Cachoeira do Capão Quente, Cachoeira da Água Limpa, Cachoeira do Moinho, Cachoeira do Lobo, da Volta Grande, dentre outras.
Parque Ecológico do Paredão / Cachoeira do Macuco
Formado em uma fenda entre serras, o parque é um dos principais pontos turísticos da cidade, oferecendo ao turista além de uma vista privilegiada da formação rochosa do local, três belas cachoeiras, além de vários locais para banho no meio de muito verde e beleza paradisiaca.
Para quem gosta de aventura, o parque oferece opção de trilhas ecológicas, rapel e escalada. No local há uma estrutura montada para bem receber o turista com serviço de restaurante, banheiros, e área fechada para camping e estacionamento.
Bem próximo ao Parque em uma trilha de menos de hum kilometro esta situada a Cachoeira do Macuco com uma queda dágua de mais de quarenta metros de altura,onde o turista encontra um exelente restaurante e confortaveis chalés para hospedagem.Na parte alta da cachoeira do Macuco esta o Sitio do Hotel Barros, também com área de campimg , cascatas e piscinas natuais,aberto aos visitantes.
Nos fins de semana de forte calor, principalmente nas festas de fim de ano e carnaval, o parque recebe vários turistas que vem atrás de beleza e agitação.
Ipê Campestre Clube de Guapé
Situado às margens do lago, o clube foi criado pelos próprios guapeenses, é um dos mais bem conceituados clubes de Minas Gerais. Com praia, piscinas, quadras, academia, bares, campos de futebol, parques infantis e quiosques as margens do lago, o clube oferece aos seus sócios e visitantes uma ótima estrutura de lazer para se passar o dia bem à vontade, desfrutando da bela vista das montanhas e das águas do lago de Furnas. Bailes como Brega, Havaí, Carnaipê, Country e Reveillon são sucesso garantido na noite guapeense.
Carnaval
O carnaval em Guapé se destaca na região como sendo um dos mais agitados e dos que recebem maior número de turistas. A agitação acontece à noite na praça e durante todo o dia no Parque Ecológico do Paredão e no Lago de Furnas.
Grupos folclóricos
A cidade mantém sua tradição folclórica ativa, com apresentação de grupos de Congo, Moçambique e Folia de Reis.
Tradições Religiosas
Desde os primórdios do município, a Fé em Deus tem marcado a historia da cidade.
São Francisco de Assis
Padroeiro de da cidade, São Francisco de Assis ganhou sua primeira capela na região em 1825 após uma promessa de Dona Esméria para que parasse um pequeno tremor de terra que ocorreu naquela época na região.
Anos mais tarde, na época que Guapé foi inundado, um fato mercante foi o transporte da imagem da antiga igreja para a nova, onde a imagem de São Francisco, sem que ninguém percebesse, foi transportada de costas, com sua frente voltada para a cidade que seria submersa. O fato ficou conhecido como a despedida de São Francisco da antiga cidade.
Santuário de Nossa Senhora Aparecida
No Distrito de Aparecida do Sul, "Jacutinga" a igreja local se tornou um Santuário dedicado a Nossa Senhora Aparecida. A festa da Jacutinga, como é conhecida é a maior manifestação religiosa da cidade, ocorre no dia 15 de agosto (dia da Ascensão de Nossa Senhora). A festa atrai fieis de varias partes que vem manifestar sua devoção. Uma das principais formas de manifestação de fé é a caminhada de aproximadamente 21 km entre Guapé e o Distrito de Aparecida do Sul.
Divino Pai Eterno
Em junho de 2008, um devoto conseguiu uma replica da imagem do Divino Pai Eterno na Basílica de Trindade - GO e a doou para a paróquia de Guapé. Por alguns meses a imagem ficou exposta na igreja junto com outras. Com a influencia das transmissões de novenas e missas da Basílica de Trindade - GO, fiéis da cidade admirados com a imagem, propôs ao padre da Guapé que fossem realizadas missas em homenagem ao Divino Pai Eterno. Assim começou uma grande corrente, a imagem saiu da igreja e passou a percorrer as casas dos fiéis, e todas as quartas-feiras, a imagem vai para uma casa diferente onde é celebrada a santa missa em louvor ao Divino Pai Eterno.
Roteiros e passeios turisticos na região do Lago de Furnas e entorno do municipio
ROTEIRO DO LAGO
Os encantos da Serra da Canastra e as belezas do Lago de Furnas, num roteiro impecável para
alemão nenhum botar defeito. O passeio organizado pela Compadres Turismo atendeu em julho
a um grupo de descendentes de alemães, vindos de São Paulo e Florianópolis. Na programação,
trilhas, serras, cachoeiras, passeio de barco e um sedutor turismo de compras.
Conhecer a Serra da Canastra foi, inicialmente, o atrativo
para o grupo. Três dias na Serra da Canastra, especificamente
no município de São Roque de Minas, seriam o ponto alto do roteiro.
Mas durante o percurso os turistas conheceram outras maravilhas
que circundam o Lago de Furnas. O grupo foi recepcionado
na Pousada Canteiros, em São João Batista do Glória, onde
permaneceu por dois dias. A acolhida, associada à comida típica
mineira, conquistou de imediato os visitantes.
No segundo dia do roteiro, o destino foi o Lago de Furnas,
com seus belos cânions e quedas d’água, como a da Lagoa Azul.
O trajeto foi realizado de ônibus até a MG-050, nas proximidades
do Restaurante do Turvo. A lancha com capacidade para 40 pessoas
foi pilotada por profissional habilitado pela Marinha do Brasil.
O passeio começou com as instruções de segurança e de uso da
embarcação. Embora seja uma lancha, o motor lembra o ritmo e
o som das belas e antigas balsas. A velocidade é lenta. A imensidão
Encantos naturais
e outras maravilhas
DOCE MAR DE MINAS
É a terceira vez que o organizador do
grupo, Herman Helmuth, visita a região.
Na primeira viagem, ele foi guia e intérprete
de um casal de alemães. Na segunda vez
trouxe um grupo de 30 pessoas. Nessa excursão,
vieram 15. Helmuth elogiou o trabalho
da Pousada Canteiros e aposta no potencial
do Lago de Furnas.
No sábado, após a despedida na Pousada
Canteiros, o grupo embarcou nos jipes
rumo à Nascente do Rio São Francisco.
No trajeto que passa pelo Vale dos Canteiros,
uma visita à Cachoeira do Quilombo.
Atravessaram o Ribeirão Grande, que
é bastante seco nesta época, e fizeram uma
parada estratégica para descobrir os encantos
dessa grande cachoeira, que impressiona por
sua dimensão, formando uma imensa escadaria
na serra. O local é ideal para um piquenique,
o que aconteceu antes de seguirem viagem.
“Ficamos impressionados com a queda
da Cachoeira do Quilombo. É um local surpreendente,”
destacou Renato Blotta.
Após atravessar o Vale da Serra da Babilônia
com todos os obstáculos da estrada -
valas, valetas, poças e desníveis - a sensação
era de que estavam no veículo adequado.
Chegando à Pousada da Babilônia, um delicioso
almoço com caipirinhas aguardava o
grupo, que pôde conhecer um pouco mais
do típico modo de vida do canastreiro, percorrendo
o pomar, os galinheiros, o curral e
o entorno da pousada.
Tudo de bom até esse trecho do caminho.
Na sequência, conheceriam a perfeição:
a grande Serra Branca, onde fizeram a primeira
parada no topo do Chapadão da Babilônia.
Durante o trajeto pelo Chapadão,
dentre as paradas para observação da flora
- que nesta época do ano é peculiar devido
às espécies que só florescem no inverno -
tiveram a honra e a felicidade de deparar
com um grande tamanduá-bandeira, que
desfilou a poucos metros dos jipes, dando
boas vindas ao grupo. “Poder se deparar
com o famoso tamanduá-bandeira no percurso
para a Casca D`Anta foi um presente!
Uma sensação muito legal ver o bicho livre
em seu habitat natural”, exclamou Gertraud
Marcus.
Antes de chegar a São José do Barreiro,
o grupo assistiu ao pôr-do-sol no Mirante
da Igrejinha, no Morro do Carvão, na companhia
de um mineiríssimo cafezinho preto.
No domingo, pularam cedo da cama
para saborear o excelente café da manhã,
com todos os quitutes mineiros, preparados
pela Pousada Irmão Sol. O dia seria de descobertas.
Primeira parada: Cachoeira Casca
D`Anta. No período da manhã, o primeiro
contato com o Parque Nacional da Serra da
Canastra. Visitaram o Centro de Apoio, que
fornece informações sobre a fauna e a flora,
antes de pegar a trilha para chegar à base da
cachoeira, que é uma das maiores do Brasil.
No final do dia, após saborear o excelente
e tradicional tempero mineiro das cozinhas
de São José do Barreiro, seguiram
para São Roque de Minas, onde pernoitaram.
“O tempero da cozinha mineira realmente é
um show à parte. A costelinha de porco tem
um sabor espetacular”, disse Helmuth.
De manhãzinha, embarque novamente
nos jipes para conhecer a Nascente do
Rio São Francisco. A maioria das pessoas já o
conheceu em sua foz ou em seu trajeto, mas
no seu “nascimento”, poucas. Seguiram os
campos floridos para a parte alta da Cachoeira
Casca D´Anta, de onde visualizaram a
Serra da Babilônia e seus encantos. Na volta
visitaram um laticínio artesanal e, com muitos
queijos na bagagem, retornaram a São
Roque, de onde seguiriam para São Paulo.
Surpresos com o potencial da região,
os turistas se encantaram com a facilidade
de acesso e com o trabalho da Compadres
Turismo. A acolhida do mineiro e a sua tradição
em contar casos foram destaques para
o grupo. Agora, é curtir as fotos, as lembranças,
e planejar a volta à Canastra.
“Poder se deparar
com o famoso
tamanduá-bandeira
no percurso para
a Casca D`Anta
foi um presente!”
18 | DOCE MAR DE MINAS
A cidade de Carmo do Rio Claro guarda mistérios. Nos recantos, as cachoeiras e os poços convidam para longos e relaxantes
momentos de energização e lazer. As serras que recortam o Lago de Furnas formam uma moldura verde e escultural que
encanta até os mais desatentos. Na represa, embarcações navegam suavemente parecendo deslizar sobre o espelho d’água.
As águas são moradas de muitas espécies de peixes nativos e de forasteiros que ali foram habitar. Um deles,
o tucunaré azul, veio da bacia amazônica e hoje é uma das estrelas nas agradáveis e pacienciosas pescarias.
O roteiro da Icatu Turismo revela todos esses mistérios, com boas doses de aventura.
Subida à Serra da Tormenta
É o passeio carmelitano mais procurado.
A subida é feita em veiculo 4x4,
com conforto e total segurança. No topo
da serra, a 1.287 metros de altitude, o turista
tem uma vista panorâmica deslumbrante.
A vastidão do lago e das serras é
magnífica.
Do alto, percebe-se que Carmo do
Rio Claro é quase uma ilha, cercada de
água por três lados. Nos dias de céu limpo,
chega-se a avistar Alfenas, à 74 km
de distância. Nesse passeio o turista visita
ainda a Capela de Nossa Senhora da
Aparecida, que abençoa a cidade e seus
moradores.
Cânions
Os cânions abrigam as cachoeiras
da Água Limpa e da Alegria e são
alguns dos pontos de maior interesse
turístico da cidade. As quedas se localizam
no encontro entre os ribeirões
que as formam e o Lago de Furnas, e
o acesso é por via náutica. Além de belas,
são muito boas para banho e têm
baixa periculosidade, podendo ser frequentadas
por adultos e crianças. Para
se chegar à Cachoeira da Alegria é necessário
passar por um cânion de aproximadamente
5 metros de largura, com
paredões altos e imponentes e torres
de rochas que marcam a entrada quase
imperceptível.
Mistérios a desvendar
pelas águas e serras
Cachoeira e Poção do Córrego Bonito
O diferencial deste passeio está no tobogã polido naturalmente
pelas águas na pedra e que termina em um poção de águas
revigorantes. Para ter acesso a essa beleza mais do que natural o
turista sai em direção ao Córrego Bonito, que não leva esse nome
à toa. Ao deixar o carro, percorre-se uma trilha leve pelo capão
de mata e chega-se ao destino. Depois de se esbaldar nas águas
e no tobogã, o retorno fica por conta de relembrar os bons momentos
do passeio.
Serra da Providência
A Serra da Providência divide os municípios de Carmo do
Rio Claro e Guapé. Rica em ribeirões em ambas as vertentes, faz a
alegria dos ecoaventureiros. Nesse passeio, de dois dias, feito em
jipe 4x4, a primeira parada é no Poço das Virgens, onde o carro é
trocado por uma caminhada leve até o Poção do Córrego Bonito.
Lá, o sossego dos banhos de sol intercalados com relaxantes
banhos em águas cristalinas só é quebrado pelas emocionantes
descidas no tobogã natural que termina nas límpidas águas do
Poção do Córrego Bonito.
A Fazenda Alegria acolhe os turistas com o jantar e um merecido
repouso rural. No segundo dia, após um delicioso café
da manhã, o grupo segue para o Ribeirão da Água Limpa, onde
faz uma caminhada em seu leito. Ali se encontram cachoeiras e
corredeiras entremeadas de poções e lajeados, com margens de
vegetação intocada. No início da tarde o turista retorna para a
Fazenda Alegria, para o almoço. Um breve descanso renova as
forças para o retorno a Carmo do Rio Claro.
Cachoeira e Poção do Córrego Bonito
Cachoeira da Alegria Cachoeira da Água Limpa
O sossego dos banhos de sol
intercalados com relaxantes banhos
em águas cristalinas só é quebrado
pelas emocionantes descidas no
tobogã natural
22 | DOCE MAR DE MINAS
ARTESANATO arte
Fios que
Em Carmo do Rio Claro, os sons das carretilhas e dos pedais dos
teares indicam que artistas, anônimos, estão em momento de criação
e suas tramas encantarão muitas pessoas mundo afora!
A tecelagem é uma arte que
carrega a história de muitos povos,
com registros históricos antes da era
cristã. Os portugueses trouxeram teares
e artesãos para o Brasil e durante
a era do ouro, em Minas Gerais, a
tecelagem manual fincou suas raízes
nas calmas cidades que surgiam entre
as montanhas. Essa arte tramada
em fios sofreu influência de várias culturas,
principalmente das tribos indígenas
que viviam em terras mineiras.
A era industrial não exterminou a tecelagem
manual, ao contrário, deu-lhe
condições de criar produtos personalizados
que expressam a manifestação
da arte popular contemporânea.
Em Carmo do Rio Claro os tecidos
de seus teares romperam rincões
e ganharam o mundo, fazendo a cidade
ser reconhecida por essa arte. As
primeiras peças, em lã de carneiro,
eram utilizadas para a confecção de casacos
ou de colchas, peças fundamentais
para os intensos invernos. A lã, na
sua cor branca, ganhava novas cores
com a tintura natural das ervas e cascas
de árvores. O vermelho do pau-brasil,
o azul do anil, o cinza do coqueiro e o
amarelo da quaresminha.
Dessas peças consideradas rústicas,
a técnica foi se aperfeiçoando.
Na década de 1990, ganhou uma re
leitura pela tecelã Silvani Soares Pereira,
a Vaninha, que fundou juntamente
com seu esposo, Welington, a
Tecelagem WS. A tecelã passou a usar
o fio de algodão, viscose, a seda e o
rami nas suas mais diversas formas,
bem como a lã de textura mais fina,
criando produtos que atendiam à
tendência da moda como as saídas de
praia, toalhas e cachecóis. Essas novas
peças associadas ao trabalho das
bordadeiras transformaram essa arte,
em um novo segmento econômico
do município.
A tradição e a inovação
Júnior Soares, que é artista plástico,
desenvolve a sua arte como designer
na tecelagem.
Quem chega a Carmo do Rio Claro
percebe, ao se deparar com muitas
tecelagens na sua principal via de acesso,
que artesãos e oficinas estão espalhados
por toda a cidade.
Feira
Em julho de 2011 a Associação
dos Artesãos, com o apoio da prefeitura
municipal, realizou a 43ª Feira de
Artesanato. Ao longo de quatro décadas
a feira foi realizada nas mais diversas
formas e lugares. Nesse ano, pela
primeira vez, ganhou espaço na Praça
Maria Goulart. O novo formato, que
uniu artesanato e cultura, agradou aos
visitantes e artesãos.
A praça ganhou cores e sabores
e se converteu em ponto de encontro
para carmelitanos e turistas.
O encanto estava no ar pelos produtos
e pela energia que toda praça
emana.
Música, arte, palestras, lançamento
de livros e as criações dos artesãos
se mesclavam a outros produtos
artesanais como os doces, o crochê,
a cachaça, a pimenta, a rapadura e as
colchas de lã.
A tradição e a inovação
O artesanato é cada vez mais reconhecido
e valorizado, com a busca
crescente por produtos personalizados.
De 1990 até os dias atuais, novos
fios, novos tecelãos e novo design surgiram.
Na tecelagem WS, por exemplo,
João Antônio Pereira, primogênito
de Vaninha e Welington, assumiu em
2011 as novas criações, após cursar design
de moda.
As inovações também são
uma característica do Ateliê Aline
& Júnior, no mercado há 19 anos.
Aline Oliveira é de família de tecelãs
e com o seu dom artístico, ao longo
da sua trajetória, se formou estilista.
Tradição
Dona Anésia Rosalina Santos
Freire, 82, a mais antiga tecelã em
atividade, participou da 43ª Feira
de Artesanato com suas colchas
de lã. Dona Anésia carrega na alma
as técnicas de um oficio milenar
que continua encantando as novas
gerações. Além de ensinar a
tecelagem para a nova geração
de tecelãos, já ministrou
cursos em vários estados.
No seu tear produz a essência
do ofício que criou a tradição
carmelitana e fez a cidade ser
reconhecida pelo seu artesanato:
as colchas de lã.
Aline e Júnior, inovam a tecelagem carmelitana com conceitos modernos
Empresários da região de Passos se uniram para a criação da Campanha
Turismo Solidário, que consiste em envolver pousadas, hotéis, restaurantes,
agências de turismo, postos de combustíveis e a sociedade na tarefa de
arrecadar recursos para o Hospital Regional do Câncer.
Já são parceiros a Revista Doce Mar de Minas, Folha da Manhã, Compadres
Turismo, Circuito Nascentes das Gerais, Píer JTR e Restaurante do Turvo.
As empresas podem participar de duas maneiras: como ponto de venda de
cupons para concorrer a prêmios, ou com a doação dos prêmios, como finais de
semana em pousadas e hotéis, passeios de barco, entre outras premiações.
Ao fazer a doação de 10 reais o turista ou qualquer interessado em ajudar
ganha um cupom para concorrer aos prêmios que serão sorteados de dois em
dois meses. O sorteio será realizado na sede do HRC e auditado pela Comissão
Regional do Hospital.
A Campanha Turismo Solidário busca parcerias para multiplicar sua missão.
Os interessados podem entrar em contato com o Setor de Captação de
Recursos pelo fone (35) 3522-6169.
Fonte Revista Doce Mar de Minas
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